Vale de Lares: conforto na rota alternativa pra Machu Picchu

Tempo de leitura: 6 minutos

Quer conhecer Machu Picchu de uma forma diferente e, cá entre nós, bem mais intensa, mas sem abrir mão do conforto?

Pois saiba que a rota do Vale de Lares é a opção perfeita para você! Antes de passar os detalhes, podemos resumir que esse caminho cruza diferentes biozonas de natureza exuberante, montanhas de altitudes inimagináveis, povoados de tradições milenares e, claro, finaliza na maior joia do império inca.

E aí, ficou curiosa sobre como uma aventura desse tamanho pode ser considerada, ao mesmo tempo, a rota alternativa mais confortável até Machu Picchu? Então, continue a leitura e surpreenda-se com as dicas que separamos abaixo. Vamos lá!

Tudo e um pouco mais sobre o fantástico Vale de Lares

Cusco: o ponto de partida para a aventura

A cidade de Cusco dispensa apresentações! Afinal, o berço da civilização inca é principal ponto de partida para quase todas as aventuras. Para quem pretende fazer o Vale de Lares não é diferente. Aproveite o primeiro dia para explorar a pé os encantos da cidade, sua Plaza de Armas, sua imponente catedral, mercados, bares, restaurantes, o Centro Qosqo de Arte Nativa, entre outros atrativos.

A região também preserva monumentos pré-históricos que podem ser visitados em tours específicos, como as fortalezas de Sacsayhuaman e de Pukapukara e o labirinto Qenqo. Esse primeiro momento, além de riquíssimo em atrativos e cultura, também é fundamental para preparar as pernas e se aclimatar com a altitude. A aventura está só no começo!

Uma imersão cultural pelo povoado de Chinchero

Partindo de Cusco, a rota do Vale de Lares se inicia até o tradicional povoado de Chinchero, local que preserva tradições andinas de muitos anos, entre elas a tecelagem ancestral. Além desse contato direto com os locais, o viajante tem a oportunidade de visitar dois lugares surpreendentes da região: Moray e as Salineras de Maras.

O primeiro era um imenso laboratório agrícola utilizado pelos incas para experimentos de diferentes cultivos. Foi construído em formato circular, dividido em degraus, capazes de criar microclimas distintos.

Já as Salineras são pequenas piscinas de sal espalhadas na montanha e cuja extração do mineral é realizada até os dias de hoje. Visto de cima, o cenário é espetacular!

Nessa mesma região, ainda é recomendadíssima a caminhada de três horas até Urquillos, um passeio leve e muito agradável de se fazer. O caminho é contemplado por uma natureza exuberante, ar puro, além de rios e cachoeiras.

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Um almoço típico pelo caminho, preparado por moradores locais

O passeio de Chinchero finaliza no vilarejo de Lamay, onde há um charmoso lodge para passar a noite. Ao amanhecer, uma dica bem interessante é pedalar até Pisac, margeando o Rio Urubamba. Esse caminho leva de duas a três horas de bicicleta, de nível fácil a moderado. O visual é indescritível e o destino conta com um dos mercados mais tradicionais do Peru e sítios arqueológicos impressionantes.

Mas, se preferir, esse trecho pode ser feito de carro também e depois segue para a cidade de Viacha. Ali, prepare-se para uma das experiências mais incríveis da rota do Vale de Lares, pois é onde o viajante tem o privilégio de almoçar junto com moradores locais, que preparam pratos típicos, seguindo a tradição andina de cozinhar sob pedras quentes no solo: a Pachamanca!

Além de visitar todo o vilarejo, aproveite para explorar um pouco mais a região a pé. Por que não? É possível ir de Viacha até Pisac andando, assim como até o vilarejo de Amuru. O dia é finalizado com o retorno ao logde de Lamay para um descanso merecido.

Huacahuasi: onde a natureza e o conforto prevalecem

Saindo de Lamay, o próximo destino é Huacahuasi e o caminho é repleto de surpresas, incluindo o sítio arqueológico de Ancasmarca. Para quem curte trilha, há duas opções para se chegar à cidade a pé: partindo de Quelquena (duas horas e meia de caminhada) e partindo de Cuncani (quatro horas de caminhada). Ambos os caminhos são impressionantes, entre vales, vegetações e visuais de tirar o fôlego. A chegada é recompensada com um pernoite luxuoso em mais um lodge, desta vez com direito a um ofurô privativo! Nada mal, né?

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Da visita a uma cachoeira linda até uma aula de culinária

Ainda em Huacahuasi, aproveite para fazer uma aula de culinária no próprio lodge e, claro, degustar os melhores sabores peruanos. Com as energias repostas, que tal desbravar a região até a cachoeira do povoado e sentir a energia do lugar? Essa trilha é fácil e dura cerca de uma hora e meia.

Outra opção para quem não abre mão de uma aventura é sair em direção a Quiswarani e caminhar até Huacahuasi, em um caminho desafiador de sete horas e com uma altitude de mais de 4.400 metros, entre rios, lagos, montanhas e muita natureza. Topa?

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Hora de se encantar com o Vale Sagrado dos Incas

A rota do Vale de Lares também inclui os principais atrativos do Vale Sagrado, só que com muitas opções variadas de caminhos. Entre as principais, destacam-se: Trilha de Lares até Totora (três horas de caminhada a um nível fácil), caminho de Huacahuasi até Patacancha (sete horas, de moderado a desafiador).

Em ambos os casos, o destino final é a cidade de Ollantaytambo. Se preferir não caminhar, pode sair de carro direto de Huacahuasi.

Nos dias seguintes, você tem a oportunidade de explorar, com calma, os principais atrativos do Vale Sagrado, como os sítios arqueológicos de Ollantaytambo e seu povoado, caminhar pela parte baixa da montanha Pinkuylluna (uma hora e meia de trilha moderada) ou, se preferir encarar a parte alta (duas horas e meia de nível desafiador), tudo com acompanhamento de um guia exclusivo.

Ao fim do dia, guarde as energias para caminhar até a estação de trem, com destino até Águas Calientes.

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Finalmente, a cidade perdida dos Incas

Depois de alguns dias de aventura, o momento mais esperado da rota do Vale de Lares: a chegada em Machu Picchu. Já na subida de ônibus, se surpreenda com uma vista arrepiante do alto da montanha. O passeio pelo parque é acompanhado de um guia exclusivo e com conhecimento dos mínimos detalhes do antigo vilarejo.

Se ainda tiver disposição para novas caminhadas e quiser fechar o roteiro com chave de ouro, não deixe de subir a montanha Wayna Picchu (duas horas e meia de nível moderado e desafiador), com vista privilegiada e energia indescritível.

Enfim, a rota do Vale de Lares, indiscutivelmente, é o caminho alternativo para Machu Picchu com a maior quantidade de experiências únicas. E, apesar de intenso, não deixa de fora o conforto e o suporte necessários para a aventura. Sem dúvidas, é um roteiro mais que especial e capaz de marcar a vida daqueles que o encaram.

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E aí? Já pensou embarcar nessa experiência? Para isso, é preciso contar com uma agência especializada e com um roteiro específico! O pacote Aventura Completa do Vale de Lares, da Machu Picchu Brasil, é um deles! Saiba mais e vivencie esses momentos!

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