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No caminho até Puno há um passeio chamado “Rota do Sol”. O ônibus turístico que faz esse passeio sai de Cusco (ou Cuzco) às 07h15 e chega em Puno por volta das 17h00. Sim, praticamente 10 horas de viagem – e que valem muito a pena!
De Cusco, o traslado saiu do hotel até o terminal do ônibus que faz a “Rota do Sol”. No passeio, todos os ingressos de visitação e o almoço em uma das paradas, já estavam inclusos e garantidos no pacote que adquiri da Machu Picchu Brasil.
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Voltando ao meu roteiro…
Primeira parada: Andahuaylillas.
Neste distrito, o atrativo visitado é a Iglesia de San Pedro, considerada “A Capela Sistina das Américas”. Tal título foi dado devido às suas pinturas no interior da Igreja, que é completamente decorada com quadros e pinturas nas paredes e no teto, tudo com muito ouro e prata, além de uma incrível coleção de quadros da Escola Cusqueña de Arte.
Assim como várias outras igrejas peruanas, a Iglesia de San Pedro de Andahuaylillas também possui variados símbolos incas em meio à simbologia cristã.
Segunda parada: Ruínas de Raqchi.
Neste sítio, há as ruínas do que foi um dia o Templo de Wiracocha. Segundo o guia, este foi o único templo construído para este Deus, que de acordo com a crença Inca, é o criador de tudo. Este templo possui construção inca em sua base e construção wari em seu topo, o que demonstra uma possível “parceria” entre essas duas culturas.
Terceira parada: Sicuani.
Neste local, há parada apenas para o almoço, tipo buffet, com variedade de sopa (a de quinoa é uma das melhores que já comi), salada e outros pratos deliciosos.
Quarta parada: La Raya.
Este local é a divisa natural entre Cusco e Puno e está localizada a 4.335 m.a.n.m! Faz frio, muito frio, além de muito vento. A parada é rápida: só para tirar fotos da paisagem, que é belíssima!
Quinta parada: Pukara.
Este sítio arqueológico pertence a uma cultura pré-inca. Também visitamos o museu onde há peças dessa cultura, e vemos totens de seu deus principal, o “deus da chuva” ou “deus do raio”. Neste totem estão esculpidos raios circulares e no centro, um sapo. Esta cultura acreditava que o sapo tinha o poder de chamar a chuva e por isso era um animal sagrado. Também acredita-se que eles praticavam o canibalismo, pois há estátuas de deuses com corpo humano na boca!
Sexta e última parada: Puno.
A arquitetura de Puno me pareceu bem familiar. Várias casinhas nos morros, bem parecidas com algumas comunidades da periferia do Rio de Janeiro, por exemplo. Puno tem ares de cidade do interior. Tudo muito tranquilo, com ruas e calçadas estreitas e os típicos moto-táxis peruanos, muito coloridos.
Puno está a aproximadamente 3.800 m.a.n.m e faz bastante frio, portanto, é necessário estar bem agasalhado, principalmente à noite, onde a temperatura chega a graus negativos facilmente.
A cidade é bem equipada para o turismo. Há casas de câmbio, centrais de informações turísticas, os hotéis são bem localizados, há diversos restaurantes, bares e casas noturnas. É possível encontrar tudo isso ao redor da Plaza de Armas ou na Calle Lima, uma das principais ruas da cidade.
As pessoas, assim como em Cusco, são bem cordiais e hospitaleiras. Um bom atendimento e um ótimo inglês – pelo o que pude ouvir.
A noite (muito fria!) pedia por um “waqsapata”. Não estou segura se a escrita está correta, mas essa bebida típica de Puno é constituída de vinho, pisco, chá e canela. E precisa ser tomada quente. É uma bebida forte, mas com certeza vale a pena experimentar!
O dia seguinte prometia belíssimas paisagens e seria um longo dia, cheio de novas experiências – que falarei no próximo texto. Portanto, preferi ir dormir cedo para descansar bem e estar preparada para o dia seguinte!
Impressões gerais sobre o passeio: Michelle Lemes Google+
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Gostaria de saber a respeito de valores do passeio rota do sol, e do valor do ônibus de cusco para águas calientes. E qual a duração da viagem. Obrigada!
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